Já vão desde as minhas últimas aulas em 2012 quase seis meses sem exercer a profissão. Hoje foi a reestreia (palavra que precisei consultar no Ortografa!, pois a nova ortografia ainda não se tornou parte da minha língua-mãe).
Saudades de lecionar eu não tinha, como quem me conhece sabe, a delicadeza dos sentimentos é minguada em mim. Por compensação, o retornar não me pesou aos ombros, o que para alguém cuja ótica sempre insinua o copo mais vazio é sinal de bom ânimo.
Retornei, pois sim. Alguns rostos conhecidos, outros não. A experiência de trabalhar com pré-vestibulares públicos me é sempre agradável. É somente neste momento que sinto um grupo empenhado em algo, interessado em aprender, sem corpo mole, sem fricotes, sem preguiças (quase sem).
Senti-me aliviada também por outras razões, personalíssimas, e sem entrar em pormenores, digo apenas que me senti a mesma de sempre, sem alterações no modo de agir. Quando estou em aula, sinto-me sempre a pessoa mais sensata do mundo (não que eu o seja, mas sinto).
Por fim, saltando os introdutórios, ficam as dicas sobre alguns livros dos quais falamos hoje na aula de estreia (reestreia).
Os Lusíadas, de Luís de Camões.
Resuminho básico, vocês podem pesquisar mais. Se houver pedidos, eu tenho a obra em traduções modernas.
O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway.
Fica a dica, compartilhar conhecimento e impressões sobre os livros que lemos é de grande ajuda, se quiserem, depois eu posso estar indicando fóruns de discussão e outros blogues com iniciativas parecidas.
Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto.
Essa produção é velha conhecida minha, dos tempos em que eu tinha tempo para assistir a TV Escola e a TV Câmera, achem tempo para assistir tudo, o mais interessante é que são utilizados trechos de texto integral, o que para nós é ótimo.
Memórias Póstumas de Brás Cubas. do Machado de Assis.
Gosto muito desta releitura fílmica do Memória Póstumas, porque o roteirista e o diretor conseguem capturar o espírito cômico e irônico do Machado, o que o leitor-estudante médio muitas vezes deixa passar despercebido devido a falta de costume com a leitura e com o humor do século XIX.
Macunaíma, do Mário de Andrade.
Para mim, o filme é ótimo, para vocês eu não sei. Cinema brasileiro, infelizmente não cai nas graças dos adolescentes de hoje. O que é uma pena, o cinema brasileiro do decorrer do século XX dá um banho de criticismo político e social, engajamento, espírito de resistência e reflexão. Tudo o que nos falta atualmente. Massss, melhor do que o filme, com certeza é a obra do Mário de Andrade, quando li Macunaíma eu pensei: "Por que não li isso antes!"
Por hoje é só, lembrando que aqui eu dou apenas sugestões de como se inteirar sobre estas obras literárias através de outras mídias. O contato com a obra em outros suportes sempre é válido para construção do nosso conhecimento, mas, havendo a oportunidade, ler a obra em si é super recomendável. O alimento da nossa mente é a leitura, se não lemos, definhamos.
Um abraço a tod@s! ^^
Saudades de lecionar eu não tinha, como quem me conhece sabe, a delicadeza dos sentimentos é minguada em mim. Por compensação, o retornar não me pesou aos ombros, o que para alguém cuja ótica sempre insinua o copo mais vazio é sinal de bom ânimo.
Retornei, pois sim. Alguns rostos conhecidos, outros não. A experiência de trabalhar com pré-vestibulares públicos me é sempre agradável. É somente neste momento que sinto um grupo empenhado em algo, interessado em aprender, sem corpo mole, sem fricotes, sem preguiças (quase sem).
Senti-me aliviada também por outras razões, personalíssimas, e sem entrar em pormenores, digo apenas que me senti a mesma de sempre, sem alterações no modo de agir. Quando estou em aula, sinto-me sempre a pessoa mais sensata do mundo (não que eu o seja, mas sinto).
Por fim, saltando os introdutórios, ficam as dicas sobre alguns livros dos quais falamos hoje na aula de estreia (reestreia).
Os Lusíadas, de Luís de Camões.
Resuminho básico, vocês podem pesquisar mais. Se houver pedidos, eu tenho a obra em traduções modernas.
O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway.
Fica a dica, compartilhar conhecimento e impressões sobre os livros que lemos é de grande ajuda, se quiserem, depois eu posso estar indicando fóruns de discussão e outros blogues com iniciativas parecidas.
Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto.
Essa produção é velha conhecida minha, dos tempos em que eu tinha tempo para assistir a TV Escola e a TV Câmera, achem tempo para assistir tudo, o mais interessante é que são utilizados trechos de texto integral, o que para nós é ótimo.
Memórias Póstumas de Brás Cubas. do Machado de Assis.
Gosto muito desta releitura fílmica do Memória Póstumas, porque o roteirista e o diretor conseguem capturar o espírito cômico e irônico do Machado, o que o leitor-estudante médio muitas vezes deixa passar despercebido devido a falta de costume com a leitura e com o humor do século XIX.
Macunaíma, do Mário de Andrade.
Para mim, o filme é ótimo, para vocês eu não sei. Cinema brasileiro, infelizmente não cai nas graças dos adolescentes de hoje. O que é uma pena, o cinema brasileiro do decorrer do século XX dá um banho de criticismo político e social, engajamento, espírito de resistência e reflexão. Tudo o que nos falta atualmente. Massss, melhor do que o filme, com certeza é a obra do Mário de Andrade, quando li Macunaíma eu pensei: "Por que não li isso antes!"
Por hoje é só, lembrando que aqui eu dou apenas sugestões de como se inteirar sobre estas obras literárias através de outras mídias. O contato com a obra em outros suportes sempre é válido para construção do nosso conhecimento, mas, havendo a oportunidade, ler a obra em si é super recomendável. O alimento da nossa mente é a leitura, se não lemos, definhamos.
Um abraço a tod@s! ^^